A vontade de verdade não é a imagem correta do pensamento.
(quem sabe, poderemos falar que a Fé é uma força do Nada)...
(quem sabe, poderemos falar que a Fé é uma força do Nada)...

Múltiplo agrupamento de gerações de estrelas.
(Pensemos como a possibilidade da visão das estrelas que já morreram, ou a nebulosa, espírito remanescente da energia estelar para a transformação em outra, qual uma explosão instantânea, supernova: a imagem e o pensamento sobre ela, a imagética entrópica, desdobramento de formas e mais formas, intensidades de vidas, modos vidas).
"se tratando de ilusões, devemos tomar um extremo cuidado em escolher a certa"
Praticante anônimo de alguma religião
- A verdade, ou a perfeição, não é um estado da forma, não é um juízo sobre a mesma. É, no entanto, uma prática - qual a prática de algum deus. É uma prática em um duplo sentido: não só o da pragmática da prática, de toda a razão que pode se abstrair da forma da vida, de todos os mecanismos e modos de agir a forma que a natureza inventa. Mas há um outro sentido, a reverberação ou extensão do primeiro ou mesmo a sua desvirtualização e designificação, que poderá se revelar num estudo fenomenológico dos acontecimentos do natural: o da irrazão, a loucura, o erro, a ilusão, enfim, a "fonte" da constituição semântica do que poderia ser considerado o "conceito da imperfeição" das regras da natureza ou da própria natureza - alguma intenção? - de deus. Esse sentido, que brota sempre esquivo e nunca furtuito, fugidio e presente, quase imeperceptível ou inconcebível, constância perturbadora da irregularidade das velocidades, a volição beirando o impossível de sua constituição e permanência - uma singular e monstruosa natureza do homem -, é a intensificação (sem fundo da potência) da vivência do primeiro. A vivência do sentido é a experiência como re-atividade esquizo das forças. A incompreensão do todo no instante (a idade dos acontecimentos, sua duração, o que a metafísica ocidental tentou tratar), do ACONTECIMENTO como uma razão primeira e oculta das coisas, é devido a simultaneidade da apreenssão desse todo e de sua mudança radical enquanto uma undiade. Mas é também como podemos entrever e fortalecer uma conduta ou uma educação para a prática das coisas, a sabedoria prática ou ética do ser. É o sentido como numa percepção alterada, um delírio do juízo, no qual este não se depara com o objeto, mas apenas com as forças que o constituem e constituem, consequentemente, o todo. Na desistência da forma, há a mistura com um cuidado para notar está noção da potência na ativação formal. A descoberta desta dinâmica sútil, mas violenta, que FAZ a potência da diferença, interina ao acontecimento, este pertencente a potência da repetição, e onde a perdição da identidade com o todo, neste momento - o qual não poderia ser considerado momento, pois aqui o tempo é puro nascimento, qual uma fé -, o sem-sentido se estabelece como o grau zero de toda escrita, a escrita de uma potência na vida: uma potência do nada, tal a o sentido de deus como imagem criadora e ao mesmo tempo, função própria do simulacro como fundadador do que nos desperta à vida. Nesta quase inexistência como indivíduo homem, contemplação e atividade, o espírito aqui não é uma imagem como fragmento do tempo, mas um instante como o tempo idêntico ao fluxo de energia: tal o pensamento.
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"a perfeição que (Ele) busca está no modo como as pessoas re-agem".
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Proto-escuta por:
Grizzly Bear - On a neck on a spit / Reprise
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